terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Preparando o Grito

O Grito Rock é um festival de bandas independentes realizado anualmente no período do Carnaval e simultaneamente em várias cidades brasileiras (em 2008 contou também com municípios na Argentina e Uruguai). Idealizado em 2002 pelo Espaço Cubo, localizado em Cuiabá, o Festival surgiu como uma alternativa ao Carnaval tradicional ao abrir espaço para outras formas de exposição cultural. Nos anos seguintes, o objetivo passou a ser o fortalecimento e a consolidação da cena independente musical.
Embora esta característica do evento seja por si só de extrema relevância, o Festival também promove uma articulação e integração dos músicos, produtores e coletivos voltados à produção cultural, gerando um intercâmbio significativo de produtos culturais e, consequentemente, estímulo a agentes culturais em outras cidades para novas edições do evento.
Outro ponto que merece destaque é a participação de coletivos realizadores do Grito Rock que, em geral, administrados segundo os princípios de autogestão, do cooperativismo e da economia solidária, atuam no sentido de impulsionar a produção cultural sob uma lógica onde os resultados são compartilhados por todos envolvidos no processo. A realização do evento prioriza a formação de uma rede cultural solidária, onde todos podem ser parceiros na teia de atores sociais impulsionadores do projeto, trocando serviços, apoios e habilidades artísticas, fortalecendo a circulação do trabalho autoral.
Em sua segunda edição em São Carlos, em 2009 o Massa Coletiva – Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura, organizador no município, amplia as fronteiras da música e sedimenta a ambição de articular as organizações sociais do município calcadas na lógica da economia solidária. O festival este ano será realizado em dois dias – 23 e 24 de fevereiro – no Armazém Bar, localizado na Rua 7 de Setembro, no centro da cidade. Outra grande novidade deste ano é que

enquanto alguns fanáticos por rock´n roll poderão curtir mais de quinze bandas de diversos lugares do Brasil, na rua em frente ao evento, acontecerá a Feira Municipal de Economia Solidária - em parceria com a Prefeitura e o Centro Público Municipal de Economia Solidária. Totalmente aberta ao público, ela deve servir como mecanismo para que os coletivos e cooperativas da cidade apresentem as suas metodologias de trabalho e os resultados de seus empreendimentos, abrindo espaço também para a venda e troca de mercadorias.
Outra conquista do Massa Coletiva para o Grito Rock 2009 foi a parceria realizada com a Rádio UFSCar - emissora da Universidade Federal de São Carlos - e com Grito Rock América Latina. Durante sua programação, a Rádio terá um spot na programação, e tocará as bandas selecionadas em todos os Gritos do país, informando o nome e cidade de origem da banda e em qual município irá tocar.
Com mais de 150 bandas inscritas apenas para o Grito Rock São Carlos, a curadoria do festival promete casa cheia aos selecionados, e espera um bom público com foliões que fogem do tradicional samba enredo de Carnaval.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Grito Rock São Carlos 2009 conta com 150 bandas inscritas

Em sua segunda edição realizada na cidade de São Carlos, o Festival Integrado Grito Rock obtém mais do que o dobro de inscritos do ano anterior.

Em 2008 ocorreu a primeira edição do festival Grito Rock na cidade de São Carlos. Na época o evento obteve 70 inscrições e foi realizado no Armazém Bar, tradicional palco das bandas independentes que visitaram a cidade nos últimos anos.

Para a edição 2009, as inscrições ficaram abertas de 10/11/2008 a 20/01/2009, tendo como foco de divulgação blogs, comunidades virtuais e o Portal Fora do Eixo, principal veículo de comunicação do cenário independente da música nacional. E o resultado foi surpreendente, mostrando que o trabalho realizado ao longo do ano passado, além de incitar ainda mais a formação do público na cidade, também trouxe uma exposição do cenário local, ampliando a visibilidade do município dentro do circuito alternativo de música.

Outro passo importante para esta crescente visibilidade foi o surgimento do Massa Coletiva – Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura, realizador do evento neste ano que, vinculado ao Circuito Fora do Eixo, que no já no segundo semestre de 2008 possibilitou a circulação de produtores e músicos sãocarlenses por outras cidades brasileiras, principalmente recebendo bandas de todo Brasil nos projetos Independência ou Marte – A Festa, Palquinho Maluco, 4x4, dentre outros. Esta articulação nacional também fez com que o Grito Rock São Carlos possibilitasse a troca de circulação com outras seis cidades realizadoras do festival, que receberão as bandas Plano Próximo e Malditas Ovelhas – projetos do Massa Coletiva - em seus eventos.

Com todo este trabalho sendo realizado, o festival não podia ficar do mesmo tamanho. O resultado foi a ampliação para dois dias de shows (23 e 24/02) e o aumento de sete para dezesseis bandas em 2009, além da realização de uma Feira Municipal de Economia Solidária – em parceria com o Centro Público de Economia Solidária e a Prefeitura Municipal de São Carlos.

A divulgação dos grupos selecionados para o Grito Rock São Carlos estará disponível dia 25/01 aqui no blog do coletivo e ao longo das edições de fevereiro do programa Independência ou Marte (http://independenciaoumarte.blogspot.com/). Fique atento à programação e venha curtir o maior festival integrado do país, em São Carlos, no Armazém Bar.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Rádio UFSCar fecha parceria com Festival Grito Rock América do Sul para Veiculação do Trabalho de Músicos Independentes

A partir do próximo dia 25 de janeiro, a Rádio UFSCar veicula em sua programação o trabalho das bandas que participam do Festival Integrado Grito Rock América do Sul. O evento acontece, simultaneamente, em mais de 50 cidades do Brasil, Uruguai e Argentina. A iniciativa faz parte de uma parceria entre a emissora e a organização do evento.
O Grito Rock, assim como a Rádio UFSCar, atua na difusão do trabalho de músicos independentes. Realizado anualmente no período do Carnaval, o Festival teve sua primeira edição em 2002, na cidade de Cuiaba.
Em São Carlos, o Grito Rock, articulado pelo Massa Coletiva - Núcleo Cooperativo de
Comunicação e Cultura, já tem mais de 110 bandas inscritas para participar do evento, que deve acontecer na terça-feira de carnaval, dia 24 de fevereiro. As inscrições das bandas interessadas em participar podem ser feitas até o dia 20 de Janeiro, pelo e-mail gritorock.saocarlos@gmail.com. A mensagem deve conter anexos três músicas autorais, no formato MP3, release e foto para divulgação. A relação das bandas incritas sai no dia 25 de janeiro.
Segundo Ricardo Rodrigues, diretor artístico da Rádio UFSCar, a parceria entre o Festival e a Rádio UFSCar é positiva na divulgação da música independente. "O Grito Rock cresce a cada ano. O Festival é um dos mais representativos no cenário da música independente e contribui para o aquecimento e integração da cena musical em várias cidades, fomentando e permitindo o surgimento de novas bandas", destaca.
As músicas inscritas que irão compor a programação da Rádio UFSCar, por sua vez, serão selecionadas e encaminhadas para a emissora pelos organizadores locais do Grito Rock, que enviarão os trabalhos das bandas inscritas para a divulgação na Rádio UFSCar pelo e-mail radio@ufscar.br.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Independência ou Marte nos 4 anos do Groselha Fuzz

Sábado a noite. Estrada curta que estamos quase acostumados, Ribeirão Preto. Fomos chamados para apresentar e tocar na celebração de 4 anos deste coletivo de um homem só, Tiago Fuzz. Na cidade ele é a referência nas baladas alternativas, principalmente articulando shows com bandas do circuito independente.Bom...não esperávamos que fôssemos tocar tanto no início da festa. Pensamos que todos estariam loucos para que os shows começassem logo, principalmente para chegar o show do Canastra, que era o foco da divulgação. Mas deu pra tocar alguns sons uma pouco mais experimentais por quase uma hora e meia. Youngman começa, arrisca algumas mixagens, e FioDiBack não se contém e junta forças para buscar alguns sons mais espacias quando estava para entrar a primeira banda...Labirinto é o nome, sugestivo para o efeito que o som causa em quem vê a apresentação. Na formação, chama atenção as 3 guitarras, violoncelo, e uma porrada de pedais de efeitos. Praticamente uma intervenção no começo da noite, paisagens quase abstratas e climas bem progressivos, bebendo forte na raiz do post-rock, ou seja, ainda longe de chegar no clima de baile que iria começar depois. Vale a pena a dica pra quem quiser sacar mais, www.myspace.com/labirinto.
No intervalo, pegamos um pouco mais pesado, pra galera que se acumulava na ambiente inferninho começar a soltar mais o corpo. Rock and roll independente contemporâneo.
Não muito tempo depois, surge a hora da banda Flag Pos, de Franca. Aposta "da casa", os moleques tiveram a galera na mão o tempo inteiro, mesmo começando e terminando o show com o tema do Pulp Fiction (que incrivelmente, vimos ao vivo 4 vezes no mesmo dia). Mas rolaram várias próprias, e muita sonzeira em clima surf, com um power garageiro a mais.
Na volta, foi o momento mais quente. Mantendo a vibe da cerimônia, anunciando todas as atrações, introduzimos o público em mais uma experiência sensorial, discotecando nossos videos, com as versões da rapaziada tocando nas versões gravadas na Rádio UFSCar. Bombou. Daí na sequência, a vibe foi de artistas do Rio, mais dançantes, sarcásticos e alto astral, no clima da banda headliner. Não deu outra...o Canastra entrou tarde, mas tava todo mundo mais do que no espírito do som que eles fazem. Dançando, cantando, dando risada, etc...isso sem contar o número de fãs que tentavam tirar foto de Rodrigo Barba, que fora dos Los Hermanos, e só por isso aglomerava ainda mais gente na frente do palco. Quase que não deixaram os caras sair do palco no final, gritaram o nome de todos os integrantes com o melhor do sotaque interiorano, e pluft, acabou...final da banda, final da festa...estávamos preparados para colocar mais som, mas já era tarde e acabou mesmo...
Bueno...satisfação total...mais uma vez ficamos felizes pelo convite e por ter participado de mais uma festa da música independente...

Youngman

fotos: Mateus Bagatini
(http://www.flickr.com/photos/abominavelzinedasneves/)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Grito Rock São Carlos 2° edição está com inscrições abertas




O maior festival integrado da América Latina tem sua 2° edição confirmada em São Carlos.O Grito Rock surgiu em 2007 com o objetivo de criar uma rede inegrada de eventos em todo o pais, fortalecendo a articulação nacional da cadeia produtiva da musica independente, carente de um fomento à circulação e distribuição destes produtos culturais. Neste ano o evento ocorreu em 15 cidades de 10 estados do País.No ano seguinte o evento ocorreu em mais de 50 cidades, incluindo outros países da america latina.

Em 2008 o Grito Rock aconteceu na cidade em plena terça feira de Carnaval e registrou um sucesso, com a lotação máxima da casa. Foram aproximadamente 70 bandas inscritas com os mais diversos estilos e de diferentes cidades do país, sendo 7 selecionadas. Este ano o festival ganha ainda mais força, novamente com muito rock & roll no meio dos dias de folia. Então não fique parado, participe! Para se inscrever é simples, basta enviar 3 músicas autorais em MP3, release e foto da sua banda para o e-mail: gritorock.saocarlos@gmail.com Só serão válidas as inscrições recebidas até o dia 20 de janeiro de 2009. Corra e inscreva-se, sua banda não pode ficar fora dessa!!!

Grito Rock São Carlos
realização: Massa Coletiva
gritorock.saocarlos@gmail.com
http://www.massacoletiva.blogspot.com/
http://www.gritorocksaocarlos.blogspot.com/

tel: (16) 3307-8950


4x4 - Gigante Animal + The Vain + Ponto 50 + Garotas Suecas

Domingo é um dia um tanto quanto difícil; nas cidades do interior – ao menos creio eu, interiorano convicto – ainda existe alguma mentalidade taciturnamente estabelecida com relação ao sagrado repouso dominical. Talvez isso tenha sido um dos motivos pelos quais a casa não estivesse com muita gente. Com tanta banda legal e por um preço acessível essa é a única explicação que se apresenta, além da chuva que dominou o fim de tarde/noite.O pessoal da Graves e Agudos cedeu um equipamento responsa, que segurou na medida certa o necessário para o local. O manejo de tudo ficou por conta da Técnica do Massa Coletiva, que se desdobrou pra montar, desmontar e passar o som de todas as bandas, que também ficaram bastante felizes com o resultado que obtiveram.Antes das 19h já estavam lá todas as bandas da noite, escaladas pelo jornalista e organizador do festival Escuta Essa, Nilo Pires e encaminhadas (de novo! rs!) pelo pessoal da Amplitude ao evento 4x4. Por volta das 20h, abrindo a noite, sobe ao palco o simpático pessoal do Gigante Animal, que estava distribuindo duas demos em troca apenas de seu e-mail. Encarte econômico de papel, muito peculiar e com uma arte bem autoral. No show, apresentaram um repertório exclusivo de canções próprias em português, com duas guitarras, contra baixo, piano(!), uma bateria muito bem executada, e duas vozes alternadas. As letras e os arranjos seguem um misto interessante de facilidade de compreensão e de um rebuscamento sem complicação; fico curioso para acompanhar os trabalhos vindouros dos rapazes.
A troca entre as bandas foi bem rápida, e quem assumiu na seqüência foi o sexteto taubateano The Vain, que trouxe o repertório de um disco duplo lançado em março desse ano. Em citação à fontes diretas (leia-se “no myspace dos rapazes diz”): “uma banda com vontade de ser grande na tal da “cena independente”. Enérgicos no palco, pulam, gritam e se batem entre os grudentos e saturados refrões em inglês. Sente-se fortes raízes numa espécie de Britpop melancólico, um sombrio indie rock decomposto.
A terceira banda da noite foi a Ponto 50. (www.ponto50.com), com uma pegada rock`n roll dos anos 80, cover mesmo; com uma incursão bem forte pela música nacional, além de algumas composições próprias também, que necessitam de um processo de amadurecimento, com foco no processo e no que almejam como artistas.
Ai veio o singular povo do Garotas Suecas, já com certo reconhecimento local (tocaram na Festa do Independência ou Marte) e mais do que bem-vindos para auxiliar a quebra desse tácito pacto dominical de silêncio. Com letras muito bem sacadas e com um clima retro de extremo bom gosto, colocou todo mundo pra dançar com o som deles que possui uma inegável influência do rock sessentista, com o iê-iê-iêa a la Robertão, Beatles, etc...Os caras que estão com a agenda cheia mesmo nesse fim de ano, já estão até com outra turnê marcada nos States para janeiro de 2009. Com certeza serão novamente bem recebidos pela força, originalidade e alegria da apresentação.
Mas acima de tudo, o evento foi importante para refletir sobre todas as parcerias e entender o que realmente se busca em um processo coletivo.


Djalma Nery (+Jovem Palerosi)


fotos: Rafael Rolim

Independence or Mars The Party - The International Edition

Noite especial. Mais uma Festa do Independência ou Marte, desta vez, em edição internacional. Um marco nessa processo cultural/musical que a cidade vive, cada vez mais unida e intensificada, agora sob os laços da Massa Coletiva, um núcleo cooperativo que articula projetos e pessoas da cidade, em busca de ideiais coletivos na produção artística.Centro de São Carlos, Armazém Bar. Do lado de fora, com o céu à vista para todos, em uma noite refrescante começa com tudo redondinho, as pessoas em alto astral, banquinha de cds montada, luz de sirene rolando e o palco montado pelo mestre Julinho Árabe. O sr. FioDiBack é quem começa, discotecando alguns rocks, além de bons sons para já quisesse dançarem na pista. Logo, Youngman se junta e começa a sujar um pouco mais s músicas, com sons independentes nacionais com bastante distorção, noise, e pegada forte, assim como os shows que viriam na seqüência. Um bom esquenta pra um público que ainda estava chegando, mas que já se envolvia com este universo. Não demorou muito para que fosse dada a largada do Duelo de Monobandas. O experiente Uncle Bucher and His One Man Band contra o jovem Fabulous Go Go Boy from Alabama, ou se preferirem, Marco e Luiz. Dois figuras muito massa, que, cansados de não fazerem amigos como monobandas, inventaram esse esquema para abrir o show dos gringos na turnê. Acordes certeiros, gritaria em inglês, algumas placas de trânsito sendo batucadas, muita cerveja e uma palheta perdida, em um versus que, de treta não tem nada. Ao longo dos pouco mais de 30 minutos de show, eles tocaram sons próprios e algumas coisas que inventaram na hora, e enquanto é vez de um, o outro já dava uma palinha, seja com a guitarra, cantarolando um pedaço, ou simplesmente seguindo o ritmo no chimbal. Já a música final foi tocada junta mesmo, com os dois muito sincronizados em suas vocalizações primitivas e no ritmo instintivo.
Pouco tempo sobrou entre o primeiro show e a atração principal. O Armaźem já estava fervendo, ainda deu pra rolar mais alguns sons, mas logo chegou a hora; o apito agudo do pedal fuzz no talo anuncia que os mascarados do Black Mekon se preparavam para entrar...vinheta, pilha na galera, valendo!
O show dos caras vai muito além de qualquer percepção sobre o que veio antes ou depois daquele momento. A sincronia deles é visceral, está na natureza insana de seres humanos, que na verdade são bem humildes e sinceros, mas que se transmutam em animais misteriosos, insanos e inconsequentes no palco. Vestidos de ternos e com uma faixa negra que cobrem seus rostos, eles viram personagens de suas loucuras sem economizar na energia em nenhum segundo da apresentação. A estrutura da casa praticamente tremeu e teve gente que achava que iria ficar surda com um som tão alto e pesado. A bateria possui suas peças microfonadas, é jogada em um mixer, que por sua vez passa por um pedal de distorção, deixando um peso absurdo a cada ataque e as duas guitarras são tão gritantes, que fazem esquecer que não possui baixo na formação deles. A cada início ou final de música, muito ruído, microfonia, e tudo mais. Mas os momentos mais intensos mesmo são quando o vocalista deixa de lado seu instrumento e se dedica apenas à cantar da forma mais intensa, como quando ele desceu pra junto da galera, ajoelhou e encontrou um berro ainda mais profundo em seu ser. No fim, é claro que a rapaziada pediu “one more” e eles voltaram. Perguntaram se preferiam algo mais lento ou rápido e mais porrada veio pela frente, pra sugar o resto de energia de quem ainda estava na brincadeira. Sem dúvida, um dos melhores shows que tivemos esse ano, coroado ainda pelo comentário deles, deste ter sido o melhor show até então na turnê no Brasil. Bueno, mas a festa ainda não acabou assim não. Como se sabe, os DJs são seres aficcionados por música, e ainda tocaram muito tempo para uma galera que ficou para conferir o que eles têm naquele case recheado de artistas que não tem encontrado espaço nas mídias e nem nas pistas. Mais uma vez, parabéns a todos que tramparam, que compareceram e mantiveram a vibe cósmica.
"You know guys, it's us"

Jovem Palerosi

fotos: Rafael Rolim