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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Lançamento do 4o Festival Contato

Programação:

-Aeromoças e Tenistas Russas + Youngman + VJ Ocari: Remontagem e sonorização ao Vivo do filme "A Chuva", de Joris Ivens + curtas metragens silenciosos das vanguardas da década de 20)

-Marionete Eletrônica ( Instalação interativa do LAbI)

terça-feira, 1 de junho de 2010

São Paulo Fora do Eixo

Documentário sobre a ocupação da maior cidade do Brasil pelo Circuito Fora do Eixo. Entre os dias 06 e 11 de abril aconteceu na capital paulista o Festival Fora do Eixo. Vários artistas de todo o país circularam pelos palcos paulistanos, trazendo um pouco da música e cultura independente produzidas hoje.
Realização Audiovisual - Filmes para Bailar:


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Massa Coletiva in Rio

Na última semana o Massa Coletiva esteve no Rio de Janeiro auxiliando na estruturação do Festival Fora do Eixo. O evento ocorreu na capital paulista entre os dias 6 e 11 de abril e repetiu a dose com sucesso na ex capital federal e ainda cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, com oficinas nos dias 10 e 11, e shows entre 12 e 14 de maio.
As oficinas foram ministradas por Jovem Palerosi, membro do Massa Coletiva e programador do Independência ou Marte. Durante dois dias, Jovem compartilhou a tecnologia desenvolvida em 3 anos de programas semanais, formando e estimulando uma nova leva de agentes da comunicação livre. E a oficina deu frutos, pois a galera voltou nos 3 dias de festival para por em prática os aprendizados do começo da semana.


A partir de quarta-feira mais um integrante do Massa Coletiva - Rafa Rolim - aderiu à equipe do festival, completando o pacote midialivrista Fora do Eixo. Durante as 3 noites na cidade maravilhosa o Massa foi responsavel pela transmissão em Web Rádio e Web TV do festival, atingindo picos de quase 100 espectadores simultaneos ao somar as duas mídias.
Sobre as transmissões vale a pena ressaltar a dedicação dos alunos da oficina, que não só compareceram aos dois dias de aulas como marcaram presença no festival inteiro, grudados, participando ativamente do processo, contribuindo com seus pontos de vista. Sem dúvida o professor Jovem garantiu a formação de uma galera competente na capital carioca. Resta esperar os próximos eventos para estimular os aprendizes a fazer por conta própria a partir de agora.

Além das transmissões, o Massa participou do festival com a já tradicional Discotecagem Radiofônica. Cada vez melhor, a discotecagem encantou o público do Teatro Odisséia na segunda noite do evento. Mas foi no lendário Circo Voador, no coração da Lapa carioca, que a discotecagem do Independência ou Marte controlou as pick-ups por boa parte da noite. Também nas duas últimas noites o festival contou com a estréia do Cine VJ. Com uma curadoria pra lá de experimental, Rafa Rolim iluminou a balada com alguns curtas de Norman McLaren, videos experimentais brasileiros contemporâneos além da bela produção de Coppola Koyaanisqatsi. Agora, escutem o programa Independência ou Marte#144, com os registros dos shows e entrevistas do evento.

fotos: Paula Bainha (Coletivo Fórceps)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Oficina Radiofônica no Festival Fora do Eixo RJ

por Jovem Palerosi

O Independ
ência ou Marte foi convidado pelo Coletivo Ponte Plural para realizar uma oficina de radio no Festival Fora do Eixo no Rio de Janeiro nos dias antes do início dos shows.

Na 2a e 3a feira, (10 e 11/05), estive na Universidade Estácio de Sá no centro do Rio de Janeiro, junto com diversos participantes do curso de produção fonográfica, músicos, comunicadores, entre outros.

A primeira etapa foi bastante incisiva quanto a questão da liberdade dos meios de comunicação, novos paradigmas políticos e estéticos do rádio, a ressignificação dos direitos autorais, com discussão sobre o copyleft e Creative Commons, reflexão de linguagem, criação, desenvolvimento de roteiro e locução.

Depois, aprofundou-se na técnica e na utilização de softwares livres para gravação, edição e transmissão, com as vantagens prática e conceituais das ferramentas.

No final, juntou-se o potencial de todos os participantes e foi realizado um programa Ao Vivo com uma banda improvisando, as impressões dos participantes e a divulgação da edição carioca do Festival Fora do Eixo.

Escute Aqui

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Festival Fora do Eixo - Mini Box Lunar + Jards Macalé Ao Vivo

Confira como foi o lançamento do Festival Fora do Eixo, nesta 3a feira (06/04).





Acompanhe Ao Vivo em http://mtv.uol.com.br/foradoeixo/aovivo

terça-feira, 16 de março de 2010

Inscrições da Feira da Música se encerram nesta sexta-feira

Os grupos e artistas solos que desejam participar da Feira da Música de Fortaleza tem até a próxima sexta (19/03) para realizar sua inscrição. A Feira acontece de 18 a 21 de agosto deste ano e recebe inscrições dos estados brasileiros (exceto Fortaleza), da América Latina e outros países. Para que a inscrição seja efetuada, é necessário enviar mapa de palco, ficha técnica, CD de áudio, CD-R com breve release do grupo (ou artista solo) e fotos.
Saiba de mais detalhes em: www.feiradamusica.com.br.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Grito Rock São Carlos 2010 – resenhas e outras impressões

por Jovem Palerosi
A terceira edição sãocarlense do maior festival integrado da América Latina ressignificou totalmente a estrutura e organização. O Massa Coletiva propôs um grande espetáculo em dois dias de realização. A segunda e terça de carnaval foram tomadas por bandas independentes de todo país, além de outras apresentações artísticas, agregando Coletivos e diversas iniciativas.

O espaço durante o dia foi o da Estação Cultura, já lendário por ter os trens passando e intervindo junto aos shows, em momentos incríveis tanto para as bandas, quanto para o público.

O mestre de cerimônia, em ritmo de folia, fazia a ponte entre as atrações musicais, teatrais (com o Grupo Urucum de Teatro Experimental), a mostra de vídeos Clarão, a Feira de Cultura e Economia Solidária e a Discotecagem Radiofônica Independência ou Marte, que apresentava as bandas, e fazia outras intervenções alienígenas.Link

Importante lembrar que tudo estava sendo transmitido Ao Vivo também na Web Radio Fora do Eixo, no Canal#2 e em alguns momentos na Rádio UFSCar, em 95,3 FM para toda São Carlos e região.

15/02
Na tarde ensolarada de segunda-feira, pontualmente às 16h, a primeira atração foi de Belo Horizonte, com o
Enne, banda que faz parte do Coletivo Pegada. Muita distorção nas duas guitarras, punch forte na bateria e baixo, e sensibilidade nas letras, em português e inglês. Além de sons dos dois primeiros discos, eles tocaram alguns sons que provavelmente estarão no próximo álbum.


O público começava a chegar em maior número, e quem subia no palco do Festival pelo segundo ano consecutivo eram as meninas do Nota Promissória. Elas possuem toda uma proposta estética muito bem desenvolvida no visual e no formato do show, que conta somente com músicas próprias, que falam de um universo pop rock adolescente. A festa começava, muita gente ficou entusiasmada com a apresentação e desenvoltura delas.

A próxima atração era mais madura, com mais estrada e outras referências, desta vez mais sessentista, com timbres e estrutura musical típicas de bandas de rock mais clássicas. The Wanteds, de Franca, em link com o Coletivo Guerrilha Gig, trouxe sua experiência de quase dez anos de estrada. O show variou com alguns bons momentos, e outros pontos mais frios principalmente na comunicação com o público. Mas nem a longa passagem do trem, que impossibilitou uma melhor audição de alguns sons estragou a empolgação dos músicos que saíram bastante satisfeitos com o evento.

No cair da tarde de segunda, o Grito chegou talvez ao ápice de pessoas na Estação, e justamente em um dos melhor shows deste ano. Eu Serei a Hiena foi a banda que mais se diferenciou entre as dezesseis atrações musicais, pela proposta de experimentação dentro de instrumentos comuns de rock, com duas guitarras, baixo e bateria apenas. A maior parte das músicas são instrumentais e chamam atenção não pelo virtuosismo, mas pela versatilidade e química dos integrantes, que constroem diversos climas dentre de cada canção. Intensidade e suavidade caminhando lado a lado em todos os sons, criando paisagens e poéticas únicas, sem rótulo, ao não ser o da expressão autônoma. No final do show, eles também demonstraram mais uma vez a satisfação em estar circulando pelo Festival Integrado e agradeceram de maneira muito sincera a receptividade de todos.

Então a noite chegou, criando um clima ideal para a entrada de Johnny Hooker & Candeias Rock City. Como enfatizaram diversas vezes ao longo do show, eles vieram do bairro que dá nome à banda, que é de Jaboatão dos Guararapes, grande Recife (PE). De lá, tiram diversas temáticas para o rock muito influenciado pelos Stones, mas com muito mais Glam, principalmente na performance do vocalista, que às vezes exagera em seu posicionamento junkie libertino. Incrivelmente, o público demorou para responder aos constantes estímulos entre todas as músicas, mas no final, depois de muito esforço, se entregaram a idéia e chegou junto a banda, causando um feedback muito interessante para o final do show.

Mas o show que mais teve receptividade do público, sem dúvida alguma foram os “vizinhos” do Rélpis. Eles vieram do Grito que organizaram em Araraquara, muito instigados, e se encaixaram muito bem na programação, já que possuem um espírito carnavalesco nas músicas, o que arrebatou quem já conhecia e cantava junto e os novos fãs que fizeram. Durante toda apresentação, danças e rodas, em clima de psicodelia hippie, marchinhas e rock rural, tudo muito sincero e divertido. A banda é bem madura, mas ainda tende a cada vez mais crescer pela união natural de seus integrantes e pela forma como vivem o processo artístico com um todo. Representaram muito bem o espírito de artes integradas que levantam com a bandeira do Coletivo Colméia Cultural, e deixaram a galera com gostinho de querer mais, porém já era hora de deixar a estação, e ir rumo ao Armazém Bar.

A primeira Festa na madrugada do Grito foi no estilo inferninho. No começo da noite, discotecagem em vinil, com o acervo do Massa Coletiva e depois, os incríveis shows do Almighty Devildogs de Bauru e o Leptospirose, de Bragança Paulista. A primeira apresentação, segundo a própria banda, foi histórica, já que o público se entregou sem barreiras ao surf rock dançante e de pegada forte, com duas guitarras estridentes e samples que se mesclavam ao instrumental, variando entre músicas próprias e algumas versões.

A segunda banda foi quase que uma surpresa para todos, já que cativou todos à base de um som muito pesado, fusão entre punk, hardcore e metal. O vocalista Quique Brown, com seu visual oitentista-pop-fuleiro, fazia diversas intervenções e comentários que aproximavam ainda mais todos da trasheira alto astral. Mesmo quem não conhecia o som, se rendeu ao espetáculo e à jam session da sequência, com os outros músicos do evento se juntando para fazer alguns clássicos do rock. No final da noite, o DJ Ricardo Rodrigues não deixou ninguém nem ao menos respirar com hits de rock, pop e eletro assim como o programa Ouvido Pop, que ele comanda na Rádio UFSCar, onde também é coordenador artístico.

16/02
Na terça-feira o público chegou um pouco mais tarde e o festival acabou começando um pouco mais tarde, mas quase tudo dentro do previsto.

Quem começou a bagunça foi a turma do Ubelina 69, que também havia se apresentado na edição do ano passado. No repertório, músicas autenticamente toscas sobre situações da vida do rock, paródias obscuras, e outras ficções muito bem humoradas. Tocaram músicas do primeiro disco e outras novas que devem estar no lançamento que prometeram para este ano.

Depois, foi a vez do Dom Capaz, banda parceira do Coletivo Goma de Uberlândia (MG), que circulou em diversos Festivais no ano passado, mas veio pela primeira vez para a cidade de São Carlos. Rock, samba, situações de vida e amor permearam toda a apresentação, que foi ganhando intensidade ao longo dos quarenta minutos reservados a eles.

Em clima de narração esportiva, carregando a bandeira do time, o Ibis, chegou de Serrana para apresentar mais uma vez naquele espaço o seu punk rock de várzea. Como eles mesmo ressaltaram no show, o nome do “pior time do mundo” não é a toa, pois representa o espírito de um amadorismo sincero da banda, no melhor estilo faça você mesmo com o que sabe. Mesmo assim, as músicas são bem interessantes, mesclando situações de vida e sentimentos com o futebol, com vocais femininos e muita descontração.

Aliás, essa foi a marca da metade final dos shows. Na sequência foi o Inimitáveis, de Cuiabá (MT), representando a cidade que iniciou a história do Festival Integrado. Eles chegara ainda meio atordoados pela longa viagem, mas vestiram seus ternos pretos e fizeram um show bem rápido e muito bem humorado, com músicas bem ao estilo iê-iê-iê da jovem guarda, influenciados pelos artistas que os fizeram iniciar o projeto. Fizeram somente músicas de sua autoria e uma versão de uma música de Nevilton, que subiu no palco para cantar e errar a letra. Mesmo assim, valeu o espírito de confraternização e o astral coletivo.

O Vandaluz foi outra banda que chegou pela primeira vez na cidade, representando o Coletivo Peleja, de Patos de Minas. Poesia, grooves alucinógenos e experimentações com samples, flauta e outras influências dentro de uma pegada bem rock and roll. Fizeram um dos shows mais animados e instigantes do Festival, cheio de críticas à sociedade e aos comportamentos nas letras. No final do show, ainda teve a histórica parceria com a banda Dom Capaz, com uma som que eles compuseram juntos na estrada; palco cheio e sinceridade boa de grandes músicos de diferentes gerações, integrados pela verdadeira vontade de fazer música.

O último show da Estação foi de Nevilton, banda que carrega o nome do vocalista, de Umuarama (PR). Trio de rock-pop-experimental, a maior parte do repertório foi do recém-lançado EP Pressuposto, mais algumas músicas de singles e outras demos lançadas, além de versões em pout-porri até de Hermeto Pacoal. Durante toda apresentação eles enfatizaram a celebração do carnaval, e fizeram diversas intervenções com o público, como no final, quando desceram do palco, ou quando chamaram o Inimitáveis também para compartilhar a bagunça. O final do show foi catártico, contando com intervenções da Discotecagem soltando efeitos e samples para se comunicar.

O discurso do mestre de cerimônias enfatizou a importância do espetáculo, da revolução na realização e na maneira de enxergar o mundo, e chamou todos juntos para comemorar a festa que ainda não tinha acabado, já que a madrugada ainda era longa.

Assim como no outro dia, todos se dirigiram ao Armazém Bar para mais shows e a Discotecagem Radiofônica Independência ou Marte, que com seu repertório de música contemporânea brasileira fez as honras da casa no início, meio e fim da balada, colocando todos para dançar até quase de manhã.

Quem começou a loucura foi o Aeromoças e Tenistas Russas, banda já referencial na cidade, que vive uma crescente muito boa, de composição e amadurecimento de criação, chegando empolgados também pela circulação nas outras edições do Grito. A maioria das músicas são instrumentais, composições experimentais que fundem gêneros, e em alguns momentos cabem alguns vocais mais rock, samba e funk. A interação com o público foi histórica, com destaque para o momento em câmera lenta, quando todos os presentes na pista simularam um slow motion para as filmagens. Coube ainda uma música nova, ainda sem nome, que finalizou a apresentação, com o improviso de scratches.

Ninguém parou de dançar um minuto depois do show, a pista continuou cheia e na sequência mais um show incrível, desta vez com o reggae cheio de groove e outras experimentações de Juca Culatra & Power Trio. Direto de Belém (PA), eles fizeram o público cantar as músicas, se entregando totalmente às viagens amazônicas, grooves em diálogo com o samba-rock e outras mensagens positivas emanadas. O único momento em que perderam o domínio do show foi nas participações especiais, que fizeram um boa bagunça generalizada, com a galera do Nevilton, Aeromoças e outras bandas invadindo o palco. Só depois de “expulsar” todo mundo, conseguiram finalizar o show de verdade.


O espírito de liberdade e celebração no Carnaval foi contemplado de todas as maneiras possível. Organização, público e artistas contemplados pela magia presente no evento, e a vontade de inventar cada vez mais, sempre juntos.

Fotos:
Luccas Barrossa (Enxame Coletivo), Rafael Rolim e Daniela Teixeira (Massa Coletiva)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Imersões no Grito Rock Patos de Minas

por Jovem Palerosi

Patos de Minas, cidade localizada no centro do estado, realizou pela primeira vez o Festival Grito Rock, capitaneado pelo Coletivo Peleja.
As atividades integradas começaram na 5a feira, com o Cine Debate Arbom Livre, uma iniciativa que busca discutir a questão ambiental, e disseram ter um público muito participativo. Aliás, esta ação é um dos diferencias do Coletivo, que possui inclusive uma contabilização dos impactos causados por seus eventos, revertendo isso com a plantação equivalente de árvores.
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Feira Música Brasil 2009 acontece no Recife.

Por Felipe Silva

Stande do Circuito Fora do Eixo
foto por Sarah Mascarenhas

Quando se atua na perspectiva de trabalho em rede, de forma integrada à um movimento como o Circuito Fora do Eixo, a circulação deve ser encarada como um elemento vital do processo de produção. Dessa forma seja através dos projetos Independência ou Marte, responsável pela transmissão ao vivo de vários festivais de música do Brasil, com o show da banda Plano Próximo, que em 2009 passou por vários estados brasileiros ou pela atuação direta do coletivo em eventos por todo o país, o Massa Coletiva ao longo de 2009 acompanhou de perto a principal plataforma de circulação e articulação da Música Brasileira que são os festivais independentes. Depois de passar por Bananada, Festival Goma, Festival Escambo, Feira da Música de Fortaleza, Porão Do Rock, Varadouro, Festival Contato, Jambolada, Calango, Demosul e Goiânia Noise, encerramos as nossas atividades de circulação este ano marcando presença na Feira Música Brasil que está acontecendo em Recife (PE).

Reunião Fora do Eixo na Feira Música Brasil
foto por Sarah Mascarenhas


A Feira é um rico ambiente de negócios, trocas de contatos e tecnologias e está dividida entre um pavilhão de exposições, que conta com um estande do Fora do Eixo, um grande palco aberto no Marco Zero no centro histórico do Recife além de espaços ocupados na cidade seja para debates e atividades de formação ou atividades políticas.

Esse ano foi de suma importância para a organização setorial da música brasileira, marcado pelo início das atividades da Rede Música Brasil. A Rede é um fórum repres entativo surgido a partir do aglutinamento de entidades nacionais que abrangem um espectro completo da cadeia produtiva da música e que chanceladas pela FUNARTE gerirão um projeto de sistematização de pautas e reivindicações da Música no ambiente que antecede a Segunda Conferência Nacional de Cultura. As discussões começaram em uma lista de emails e foram publicadas através da migração para o Fórum da Rede Música no portal culturadigital.br. Além disso, encontros presenciais ao longo dos maiores festivais de música do Brasil, garantiram a elaboração de um documento apresentando os Dez pontos de pauta para o estabelecimento de políticas públicas para a música em 2010.

Coletiva de Imprensa com Juca Ferreira
foto por Sarah Mascarenhas

O grande evento da área da música é a Feira Música Brasil realizado pelo governo federal. Em sua participação, o Ministro Juca Ferreira ouviu de cada uma das entidades representadas na Rede os dez pontos propostos, e e os aprovou publicamente em sua coletiva de imprensa. Um dos pontos inclusive, o da criação de um Fundo Setorial da Música vinculado ao Fundo Nacional de Cultura, já seria contemplado e pronto pra ser noticiado pelo Ministro que o anunciou durante coletiva de imprensa,apresentando o valor inicial previsto em orçamento de R$ 872.000,00.

Show André Abujamra no Marco Zero
foto por Sarah Mascarenhas


A programação musical da Feira Música Brasil também vem lotando o Marco Zero do Recife com grandes shows e o projeto Conexão Vivo promoveu um interessante circuito “off feira” ocupando casas noturnas e outros espaços culturais no Recife Antigo.Macaco Bong no Marco Zero
foto Sarah Mascarenhas

As atividades continuam até o próximo domingo e na edição#126 do programa Independência ou Marte nesta segunda-feira às 22h, você acompanha a cobertura musical do evento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

V Festival Consciência Hip Hop

Jovem Palerosi

Massa Coletiva se conectando dos vários cantos do país. De volta a Cuiabá, agora no V Festival Consciência Hip Hop, que aconteceu no bairro de São João del Rey, inaugurando o novo Centro Esportivo e Cultural da CUFA – Central Única das Favelas do Mato Grosso, realizadora do evento. Bem mais afastado do centro, o evento se destaca ao trazer iniciativas a uma população muito interessada, mas carente de estímulos e iniciativas como esta, que através do trabalho coletivo, conseguem um resultado muito expressivo tanto em relação às expressões artísticas, quanto ao debate intelectual e a articulação política.

Nem a chuva que caiu em alguns momentos durante os dois dias foi suficiente para diminuir o calor das pessoas que se envolveram com o evento, desde as manhãs de sábado e domingo. B-boys, b-girls, grafiteiros, jogadores de basquete, Djs, Mcs, bandas, comunicadores, produtores; todo mundo junto, convivendo em sintonia. O espírito de união do movimento social fez a diferença em todos os sentidos.

Além da disputadíssima batalha de break, no sábado e domingo, rolaram mais de 15 apresentações de bandas e grupos influenciados pela cultural negra e suas fusões, dentro do tema da Cultura que Mistura. Muitos rappers da região outras cidades do estado e alguns convidados especiais, com o diferencial de trazer produções com influências de cultura regional, groove, soul, reggae, funk, hardcore, entre outros.

Tudo foi transmitido na Web Rádio Fora do Eixo e registrado também no especial que foi ao ar no Independência ou Marte#125, disponível no blog do projeto. Veja também a cobertura oficial do evento.fotos: Jovem Palerosi e Fernanda Quevedo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VI Festival Macondo Circus

Acontece em Santa Maria (RS) de 02 a 05 de dezembro, o VI Festival Macondo Circus, que tem como proposta a reunião de música, artes visuais e teatro num contexto de integração com o cotidiano de vários espaços da cidade. O festival é realizado pelo Macondo Coletivo, núcleo de ação cultural que também possui uma casa noturana, o Macondo Lugar.
O Massa Coletiva estará participando do Festival desde o início, nas reuniões do Circuito Fora do Eixo. Além disso, ainda realizará a transmissão Ao Vivo dos shows no final de semana, e participará da cobertura colaborativa que foi proposta pelos organizadores. No site do Festival está disponível um formulário em que os interessados em colaborar, podem se cadastrar com suas habilidades específicas nas áreas de atuação.
Acompanhe a programação e fique antenado nas transmissões.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

15° Goiânia Noise Festival

O Massa Coletiva está no 15° Goiânia Noise Festival, considerado uma dos maiores do país, realizado pela Monstro Discos. Este ano, o grande diferencial é a 2ª Conferência Brasil Central Music, e a invasão da capital goiana, com a ocupação de galerias de arte, cinemas, casas noturnas e teatros, fazendo uma integração maior entre os entre diversas manifestações culturais, com foco na comemoração de mais uma data da iniciativa que começou em 1995.
A programação musical conta novamente com diversos artistas extrangeiros, além de interessantes parcerias entre projetos brasileiros e destaque para importantes representantes da cultura alternativa. Acompanhe a programação no site do festival e não perca a cobertura na próxima 2a feira às 22h no Independência ou Marte.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Megalozebu e as Novas Tendências em Uberaba

por Jovem Palerosi/Massa Coletiva

Comunicando esse trenzim aqui diretamente de Uberaba (MG), cidade importante e bela do Triângulo Mineiro, terra dos maiores criadores dos bois zebus, dona de um calor bem peculiar e agora, de uma crescente movimentação cultural, principalmente nestes dias com as movimentações das Prévias dos Encontros Novas Tendências. O evento em si irá acontecer pela terceira vez em novembro deste ano, mas o esquenta já vem representando o quanto o Coletivo Megalozebu está fazendo a diferença na cidade. Como retratado por uma oficineira: "Seria Megalozebu um super herói bovino megalomaníaco???"

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Porão do Rock em Brasília

À partir de 6a feira (18/09) começa a 12 edição do Porão do Rock, um dos Festivais mais reconhecidos nacionalmente, que acontece ao ar livre na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A programação conta com nomes reconhecidos da música brasileira mesclado com novos artistas da cena independente.
O Festival será transmitido na Rádio ABRAFIN, em uma pareceria do Massa Coletiva com o Coletivo Cultcha. Acompanhe a programção à partir de 5a feira, que além dos shows, serão transmitidos também os encontros da Rede Música Brasil, que acontecem junto com ao Festival.

Prévias Encontro Novas Tendências em Uberaba

Esta semana iniciam em Uberaba (MG) as Prévias do Encontro Novas Tendências. Realizado pelo Coletivo Megalozebu, a grade de programação conta com oficinas realizadas por coletivos do Circuito Fora do Eixo, além de dois dias de programação musical, no Teatro Vera Cruz e na Praça Estevam Pucci. Fique ligado no site do Massa Coletiva, do Independência ou Marte e na Web Rádio Fora do Eixo para acompanhar as atividades da semana.