
4x4. Por volta das 20h, abrindo a noite, sobe ao palco o simpático pessoal do Gigante Animal, que estava distribuindo duas demos em troca apenas de seu e-mail. Encarte econômico de papel, muito peculiar e com uma arte bem autoral. No show, apresentaram um repertório exclusivo de canções próprias em português, com duas guitarras, contra baixo, piano(!), uma bateria muito bem executada, e duas vozes alternadas. As letras e os arranjos seguem um misto interessante de
facilidade de compreensão e de um rebuscamento sem complicação; fico curioso para acompanhar os trabalhos vindouros dos rapazes.
A troca entre as bandas foi bem rápida, e quem assumiu na seqüência foi o sexteto taubateano The Vain, que trouxe o repertório de um disco duplo lançado em março desse ano. Em citação à fontes diretas (leia-se “no myspace dos rapazes diz”): “uma banda com vontade de ser grande na tal da “cena independente”. Enérgicos no palco, pulam, gritam e se batem entre os grudentos e saturados refrões
A terceira banda da noite foi a Ponto 50. (www.ponto50.com), com uma pegada rock`n roll dos anos 80, cover mesmo; com uma incursão bem forte pela música nacional, além de algumas composições própria
s também, que necessitam de um processo de amadurecimento, com foco no processo e no que almejam como artistas.
Ai veio o singular povo do Garotas Suecas, já com certo reconhecimento local (tocaram na Festa do Independência ou Marte) e mais do que bem-vindos para auxiliar a quebra desse tácito pacto dominical de silêncio. Com letras muito bem sacadas e com um clima retro de extremo bom gosto, colocou todo mundo pra dançar com o som deles que possui uma inegável influência do rock sessentista, com
o iê-iê-iêa a Mas acima de tudo, o evento foi importante para refletir sobre todas as parcerias e entender o que realmente se busca em um processo coletivo.
Djalma Nery (+Jovem Palerosi)

Nenhum comentário:
Postar um comentário