sexta-feira, 3 de abril de 2009

Centro Público de Economia Solidária é destaque em São Carlos

por Sarah Mascarenhas/Massa Coletiva

O Centro Público de Economia Solidária “Herbert de Souza - Betinho",inaugurado no dia 26 de maio de 2008, é resultado de um convênio firmado entre a prefeitura de São Carlos(SP)e o Governo Federal,intermediados pela Secretaria Nacional de Economia Solidária(SENAES).É o espaço físico que integra o Departamento de Apoio à Economia Solidária(DAES) e o Banco do Povo.

O público alvo do centro são os empreendedores solidários urbanos e de agricultura familiar do município e região; pessoas encaminhadas pelos programas de complementação de renda; organizações de apoio e fomento à economia solidária, além de pessoas envolvidas nos diversos setores da sociedade, que acreditam nesses princípios e querem contribuir para seu fortalecimento.

Segundo Ricardo Rodrigues, coordenador de planejamento de um dos coletivos culturais integrados ao Centro, “uma das propostas fundamentais é a integração e troca de experiências entre empreendimentos da economia solidária local e regional, bem como a interação entre a comunidade local e os empreendimentos solidários e proporcionar encontros e eventos que reúnam os agentes desta cadeia”.

Gerson Fernandes Martins, representante do DAES, destaca a articulação de diferentes políticas públicas de fomento à economia solidária.“Outra questão abordada e que já é desenvolvida pelo Departamento refere-se à realização de parcerias com Universidades e outras instituições de pesquisa para desenvolvimento e aplicação de tecnologias sociais na área”.

A elaboração de uma lei municipal para economia solidária(ECOSOL) será um marco legal que define quais as regras deverão ser obedecidas pelos governantes e pelos cidadãos ao tratar destas atividades. Uma vez aprovada esta lei, fica garantido que o trabalho no centro permaneça mesmo com as trocas de governos municipais.

Dentre as principais ações que a Lei garante, a criação do Conselho e do Fundo Municipal de Economia Solidária, estas serão ferramentas importantíssimas para o constante monitoramento, avaliação e crescimento das políticas incentivadas pela Lei e demandadas pelos coletivos.

Por ter princípios baseados na valorização humana e trocas de produtos e serviços, são os próprios cooperados que organizam os encontros para discussão e elaboração da Lei.

Não existe uma data ainda para a aprovação da Lei ECOSOL. Uma vez aprovado o projeto será encaminhado para a Câmara dos Vereadores do Município.

Serviços

Além de dispor do Banco do Povo dentro da sede, está à disposição, das 20 cooperativas e da população que tenha interesse em atuar na área, os seguintes serviços:

Central de documentação e informação de Economia Popular e Solidária.

Telecentro de informática.

Local para realização de cursos.

Treinamentos.

Oficinas.

Seminários.

Divulgação, distribuição e comercialização de produtos e serviços dos empreendimentos solidários.

Oferta de assessoria gerencial, técnica e de acompanhamento para os empreendimentos solidários entre outros coletivos.


fonte: http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=4248

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